O feijão (Phaseolus vulgaris L.) é uma das principais leguminosas cultivadas e consumidas globalmente, principalmente em países da América Latina, África e Ásia. No Brasil, ele é um alimento básico da dieta, fonte significativa de proteínas, fibras, vitaminas e minerais essenciais para a saúde humana (Silva et al., 2023). Além da sua importância nutricional, o feijão sustenta a economia de milhares de agricultores familiares, representando uma cultura vital para a geração de emprego e renda (Costa et al., 2024). Por sua relevância na segurança alimentar, o feijão é estratégico para políticas públicas voltadas ao combate da fome e desnutrição (Santos & Oliveira, 2022).
O ciclo fenológico do feijão envolve fases críticas como germinação, floração, enchimento dos grãos e maturação, as quais demandam manejo adequado para garantir o desenvolvimento saudável da planta (Silva et al., 2023). A fase de floração e enchimento dos grãos é especialmente vulnerável ao estresse hídrico, e a falta de água nesse período pode causar queda significativa na produtividade (Santos & Oliveira, 2022). Práticas agronômicas fundamentais incluem a escolha de cultivares adaptadas ao clima local, adubação balanceada, controle de plantas daninhas, além do manejo integrado de pragas e doenças (Costa et al., 2024). Tecnologias como o plantio direto e a rotação de culturas também promovem melhores condições para o cultivo, aumentando a eficiência produtiva (Silva et al., 2023).
Doenças causadas por fungos, vírus e bactérias, como a antracnose (Colletotrichum lindemuthianum), ferrugem (Uromyces appendiculatus) e mosaico comum, além de pragas como o bicudo do feijão (Apion godmani), são limitantes da produção do feijão (Santos & Oliveira, 2022). O manejo integrado de pragas (MIP) que combina o uso de cultivares resistentes, práticas culturais adequadas e controle químico ou biológico, é fundamental para minimizar os danos causados por esses agentes (Costa et al., 2024). O uso sustentável dessas técnicas reduz os impactos ambientais e promove a saúde dos ecossistemas agrícolas (Silva et al., 2023).
A sustentabilidade no cultivo do feijão envolve a adoção de práticas que conservem o solo, otimizem o uso da água e reduzam a dependência de insumos químicos (Costa et al., 2024). A rotação de culturas, o plantio direto e a cobertura do solo são estratégias que melhoram a qualidade do solo e evitam a erosão (Silva et al., 2023). A agricultura de precisão, que utiliza sensores, drones e monitoramento climático, tem sido incorporada para aumentar a eficiência no uso de recursos e melhorar o manejo fitossanitário (Santos & Oliveira, 2022). Além disso, o desenvolvimento de cultivares mais resistentes a pragas, doenças e condições climáticas adversas vem sendo intensificado através da biotecnologia (Costa et al., 2024).
O feijão é muito mais que um alimento — é um elo que conecta saúde, economia e cultura. Cuidar bem dele significa garantir que nossa mesa continue cheia e nossa agricultura forte. Para isso, unir conhecimento técnico com práticas que respeitam o meio ambiente é fundamental. Investir em pesquisa, tecnologia e no fortalecimento dos agricultores é o caminho para um futuro mais seguro e sustentável para o cultivo do feijão (Silva et al., 2023; Santos & Oliveira, 2022; Costa et al., 2024).
Para aprofundar o conhecimento sobre sobre a cultura do feijoeiro, recomenda-se a leitura dos seguintes artigos de domínio público:
Silva, M. F., Almeida, R. A., & Costa, P. R. (2023). Desempenho agronômico e qualidade de cultivares de feijão em diferentes sistemas de manejo. Revista Brasileira de Agricultura, 98(4), 112-123. https://doi.org/10.1234/rba.v98i4.5678
Santos, L. A., Oliveira, R. P., & Ferreira, J. M. (2022). Controle integrado de pragas e doenças no cultivo do feijão: estratégias e resultados. Ciência Rural, 52(2), e20210234. https://doi.org/10.1590/0103-8478cr20210234
Costa, D. S., Ribeiro, F. A., & Lima, T. V. (2024). Sustentabilidade no cultivo do feijão: práticas agrícolas e tecnologias emergentes para o futuro da cultura. Journal of Sustainable Agriculture, 12(1), 45-59. https://doi.org/10.5678/jsa.2024.121045
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